Impressões da CCXP e a Abril em sua primeira participação


Bem, hoje faz uma semana que acabou o evento, e só agora consegui parar para escrever sobre ele.

Não que eu possa dizer algo que já não foi dito, inúmeras vezes... mas não podia me eximir da responsabilidade de registrar aqui alguns detalhes.

A CCXP vem crescendo ano a ano... Em tamanho, em público e em diversidade. Isso é muito bom, para todos. Pudemos experimentar novos entretenimentos que antes só eram vistos em eventos fechados para públicos extremamente distintos, como as feiras de games ou voltados para públicos específicos, como Star Wars, Harry Poter e afins. Ali tudo estava ao alcance de um olhar. Dava para se misturar aos trackers pra ver o último trailer da nova saga. Ou bancar o bruxo e ver quais as novidades de Hogwarts. Ver a molecada se acabar de dançar com Just Dance... Babar nas magníficas armaduras dos Cavaleiros do Zodíaco... Rir com cosplayers muito doidos... Enfim, opções é que não faltavam.

Tinha muita gente... muita... Então tudo tem fila... Era preciso paciência, muita paciência...Não tem como ser diferente num evento tão descomunal.



Mas tinham muitas atrações e muitos convidados também, de todos os cantos do país e do exterior... Stands gigantescos, como os da Warner e da Netflix, outros pequenos, muitos, mas nem por isso menos interessantes. E para todos os gostos: Gibis, camisetas, bonecos, livros, games... Variedade é um dos grandes baratos da CCXP.

"A CCXP é um evento voltado ao consumismo", muitos disseram por aí... tá, e qual evento não é? Mas era possível se divertir bastante sem gastar tanto. Um exemplo disso é o Artist Alley. Um espaço que vem crescendo junto com o evento e é,  para mim, o coração da CCXP. Um lugar onde podemos encontrar todo tipo de artista... onde podemos conversar diretamente com eles, conhecer seus trabalhos... gastar também, claro, mas não necessariamente. Certamente é o local onde passei mais tempo nestes 4 dias de evento. Além disto, muitos stands estavam distribuindo brindes para quem participasse de brincadeiras e jogos envolvendo seus produtos... como a Netflix com o lançamento de 3%, a Warner promovendo seus seriados e filmes, assim como a Fox e a Sony, entre tantas outras opções.

Este ano foi a primeira vez que a Editora Abril participou diretamente com um stand no evento. Foi bom finalmente ter a presença da editora perto de nós nestes momentos. Deu dó do Paulo Maffia... como editor teve que ficar lá no stand, em pé durante os 4 dias do evento, aguentando os chatos como eu, mas acho que faz parte do show...


Confesso que esperava um stand maior... Mas o museu virtual realmente foi um grande barato. Era possível passear por um salão com exposição de capas, artes originais e até a redoma com a moedinha do Tio Patinhas (que disparava um alarme quando se chegava muito perto dela).





 

Outro golaço da Abril foi levar Fernando Ventura e Carlos Edgard Herrero para interagir com os fãs. Duas figuras incríveis. Deram atenção especial a todos que lhes procuraram com uma simpatia que poderia servir de exemplo para muitas "estrelinhas" do evento. O Fernando Ventura ainda nos presenteava com um desenho exclusivo, feito ali, na hora... Foi incrível.


Tivemos também o lançamento do especial de capa dura "A espada de Gelo" e do "Manual da Vovó Donalda". Pena que não tinha desconto. Mas era possível também adquirir outras edições disponibilizadas no stand, inclusive o novo especial da Maga e da Min e seu Manual. Aproveitei que lançaram o Zé Carioca para pedir um autógrafo ao Herrero 😆


Espero que a experiência da Abril tenha sido boa nesse evento e que possa voltar nos próximos, quem sabe trazendo novamente mestres Disney nacionais e, por que não, internacionais. Uma nova vinda do Rosa para cá para promover sua "Don Rosa Library" aqui não seria nada de mau.

Aproveito para agradecer publicamente a paciência do Paulo Maffia em todas as vezes que fui lhe importunar e aos mestres Carlos Herrero e Fernando Ventura, pela simpatia e dedicação. 

E que venha a CCXP 2017.

Por Claudio Jurischka

3 comentários:

Anonymous said...

Bom demais. Queria que Deus tivesse me dado o dom desenhar como esses caras maravilhosos. Não ia fazer mais nada. kkk. Foi só eu que achei o Herrero parecido com Jim Aparo? (João Carlos - Néia e João)

Xracer said...

Muito bom !!! Se estivesse em São Paulo nesses dias com certeza teria ido !

Esquiloscans said...

João, eles fazem parecer tão fácil, não? eu fico besta de ver a facilidade que os desenhistas tem em transmitir imagens para o papel...sensacional... Quanto ao Herrero, na simpatia ele é imbatível... uma pessoa sensacional.

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