BRINQUEDORAMA

Galera,

Me peguei pensando acerca do que me (nos) faz "esquilos", na concepção que conhecemos da palavra. Estamos na estrada há seis anos, e é relativamente recente a conquista do nosso FDP, não tão facilmente sustentado. Pensei também sobre as semelhanças e diferenças que existem entre os "esquilos", e percebo que existem algumas interessantes variantes entre os componentes dos EsquiloScans. Tipo um, o mais clássico, coleciona de tudo, guarda tudo tem tudo, degusta bastante (sem jamais conseguir aproveitar sequer 1% do que amealha), tem franca preferência pelos artigos de sua época de adolescente. Tipo 2, também junta, mas é mais seletivo, preferindo uns poucos títulos ou tipo de material. Se concentra em ter tudo daquilo que escolheu juntar. Raramente manuseia (tem medo de danificar ou contaminar), mas contenta-se com a idéia do ter... do possuir, tal qual o tipo 1, mas não é tão preso a idéia da temporalidade, mas sim do objeto da sua estima. Tipo 3, nem é assim tão ajuntador, mas um degustante natural (e comedido) dos clássicos de sua juventude. Neste grupo acho que eu me enquadro. Para grande decepção de muitos amigos aqui do grupo, lhes direi que de minha propriedade, eu não tenho nem meia dúzia de gibis físicos! ah ah ah ah. Apenas a satisfação de possuir mais de 13,000 ao alcance dos meus dedos eh eh eh. Sim, eu sei que não passarão nem um centésimo deles sob meus olhos.... mas estão lá!

Sou meio inconstante (já me disseram isso), e nem faço idéia do por quê da longevidade dos Esquiloscans. Acho que isso se deva mais aos outros esquilos do que a mim próprio.

O fato, é que ser esquilo, para todos os tipos, é o "tentar" reter aquilo que lhe foi caro... que lhe foi importante na formação do caráter e da vida. Ter consigo as marcas do seu crescer... das alegrias e tristezas que lhe constuíram o "ser". Talvez uma ansiedade de se voltar a um tempo, onde os bonus e os reveses tinham mais sabor. Ao folhear novamente a edição do primeiro gibi que tive na vida (encontrado jogado sobre uma montanha de escombros de um prédio demolido), me fez gelar o sangue, e embolar a garganta, com uma intensidade incrível. Isso é indescritível!!! Há alguns dias, num arroubo de loucura, comprei um FERRORAMA (que nunca tinha tido, mas com o qual solhei por longos três anos da minha juventude), e ao chegar o pacote, tive a mesma sensação. Então pensei: Será que isso ocorre também com meus amigos "esquilos"? será que lhes posso trazer essa sensação com a mesma intensidade?

Pensando nisso, decidi por em andamento o projeto "BRINQUEDORAMA" para o ano de 2012. Neste ano, os brindes do trimestre e o Super-brinde da gincana, serão brinquedos de nossa infancia. Já providenciei os tres itens do trimestre JAN/FEV/MAR, mas só postarei aqui no blog, quando o último deles me chegar às mãos (está vindo da Inglaterra, pois saiu mais em conta lá do que os 250 reais que pedem nele por aqui).

Creio que trarei boas recordações.. emoção.... aos amigos "esquilos", aproveitando a mudança na sistemática de pontuação das contribuições. Sabem bem, que brinquedos antigos são bem caros... e sempre brindei os esquilos com recursos meus. Ainda assim, com o mesmo trabalho apurado de garimpagem que vocês conhecem bem, estou conseguindo obter itens raríssimos e maravilhosos a preços relativamente comportados. Sempre tentando primar pela versão mais antiga e original possível, acho que poderão degustar de uma boa parte destes ítens que fazem parte da imagem acima.